‘Boa noite, Cinderela’: Veterinária denuncia ter sido estuprada por sócio em chácara de Palmas

Mulher acredita ter ingerido 'bebida batizada'. Suspeito do crime também seria primo e padrinho da vítima.

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Uma médica veterinária, de 29 anos, registrou ocorrência na Polícia Civil contra um sócio, também veterinário, o acusando por estupro. Ela disse que o crime aconteceu em uma chácara de Palmas no último domingo (31). as informações são do G1.

O suspeito seria também é primo e padrinho da vítima e tem convívio próximo com a família. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM-Palmas) e que o inquérito policial é sigiloso.”

A vítima relatou que estava na chácara do sócio para comemorar o aniversário de uma funcionária da clínica. “Por volta de 5h30 da madrugada, todo mundo entrou na piscina. Ele me deu um copo de cerveja e eu comecei a ficar tonta”, conta.

A veterinária relata ainda relata que não se lembra exatamente do que aconteceu. Ela acredita que a bebida tenha sido ‘batizada’. Este tipo de golpe é conhecido como ‘Boa noite, Cinderela’ quando é dopada ao ingerir uma bebida alcoólica misturada com uma ou mais substâncias alcaloides.

“Como eu não estava me sentindo bem, as meninas me levaram para a cama. Depois disso, ele foi para o quarto, trancou a porta e não saiu mais. As pessoas disseram que bateram na porta e na janela por várias vezes, mas ele não respondia. Tem várias pessoas que testemunharam o que houve”, relata.

A mulher diz ter acordado momentos depois com o sentimento de que “o mundo estivesse revirado”. Depois disso, a vítima foi até a Central de Flagrantes registrar boletim de ocorrência, foi encaminhada para a Delegacia da Mulher, depois para o Instituto Médico Legal onde passou por exames.

“Eu nem sei o que estou sentindo, se é ódio, nojo, pavor, não sei que adjetivo dar para isso”, desabafou.

Após registra a ocorrência, a veterinária conseguiu uma medida protetiva para que o suposto agressor mantenha uma distância de no mínimo 500 metros da clínica. Ela disse também que sabe de outras mulheres que também podem ter sido vítimas.

*Com informações do G1