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Três pessoas morreram após colisão entre ônibus e um caminhão BR-153, em Porangatu (GO). O acidente aconteceu neste sábado (1º), no KM 06 da rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois veículos bateram de frente. Vários passageiros do coletivo ficaram feridos.
Ainda segundo a PRF, levantamentos preliminares indicam que ônibus saiu de São Luís (MA) e seguia para Brasília (DF). Nele, estavam 56 passageiros. Em determinado momento, o coletivo invadiu a pista contrária e bateu de frente com a carreta. Com o impacto, os dois veículos pararam fora da pista.
Dois homens que estavam no caminhão morreram na hora. Dezenas de passageiros do ônibus ficaram feridos e foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros. Elas foram encaminhados para unidades de saúde de Porangatu. A terceira morte foi de uma passageira do ônibus.
Segundo os bombeiros, cerca de 30 pessoas foram hospitalizadas. A maioria delas apresentava ferimentos leves. Alguns estavam com fraturas nos membros superiores e inferiores. As demais vítimas que não apresentaram ferimentos foram transportadas pela Defesa Civil para a cidade de Porangatu.
O motorista do ônibus teve ferimentos leves. Ele foi encaminhado à unidade de saúde da cidade e, logo depois, à Central de Flagrantes, onde ficou detido.
Suspeita de superlotação
Os passageiros sem ferimentos dormiram em uma espécie de base de apoio montada por voluntários da cidade. Os colchões onde crianças aparecem em imagens dormindo dentro de uma sala de escola foram doados pela população.
Uma passageira do ônibus que se identificou como Luzinete disse em um vídeo que o ônibus estava superlotado. “Tinha passageiro até no bagageiro do ônibus”, relata a mulher, que saiu de São Luís, no Maranhão, para Brasília, no Distrito Federal.
O autônomo Hamilton Lucena, de 47 aos, morador de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, disse que seu filho de 16 anos viajava no bagageiro do ônibus. O jovem foi atendido no hospital e liberado após exames constatarem um dedo quebrado.
*Com Informações do G1 e Mais Goiás
