Ato pelo fim da violência contra as Mulheres é realizado neste sábado em Palmas

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No dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, celebrado neste sábado (25), acontece um ato público com vigília na Praça dos Girassóis (gramado ao lado da capela), em Palmas, a partir das 16h. Segundo os organizadores, será um momento de reflexão e denúncia sobre a situação de violência em que vive considerável parte das mulheres no Tocantins, no Brasil e no mundo.

“No Tocantins as estatísticas de violências (assédio, estupro, feminicídio, suicídios,  tráfico de mulheres) estão alcançando índices enormes. Não temos uma Secretaria que trate dessa questão social, nem em âmbito estadual, tampouco nos  municípios, dentre esses, a capital Palmas”, ressalta a professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Gleys Ramos, uma das organizadoras do ato.

De acordo com a presidenta da Casa 8 de Março, Bernadete Ferreira, além de denunciar as violências que as mulheres sofrem diariamente, também será um momento de partilha e troca de experiências. “Nesse sentido, convocamos as mulheres para um ato unificado. Tocantinas e tocantinenses, venham marchar juntas contra todos os tipos de violências destinadas
as mulheres”, ressalta a organizadora.

A organização orienta que as pessoas que queiram participar levem velas (grossas e finas), flores, lenços, atabaques, pandeiros, tambores,  berimbaus, cartazes ou cartolinas e pincéis. “Traga sua voz, seu grito, sua irmã, sua mãe,
sua amiga. Traga você! Traga seu grito. Traga sua voz! Venha lutar por sua vida”, enfatiza a professora Gleys Ramos.

No decorrer da semana, o Centro de Direitos Humanos de Palmas realizará palestras nas escolas do município sobre o tema.

Apoiam o movimento:
Movimentos, coletivos, organizações, entidades e instituições públicas apoiam e ajudam a construir o ato, entre elas:
Casa 8 de Março, AMB, Fórum Estadual de Mulheres, Defensoria Pública Estadual, DEAM. Grupo de Capoeira Angola – Cadê Salomé/Palmas, Coletivo Feminista Kely Moreira , Coletivo de Mulheres Negras e Populares, COMSAUDE, Comissão Nacional da Mulher Jornalista da Fenaj e Sindjor/TO, Movimento de Mulheres Negras do Tocantins – ALAGBARA, REDE FULANAS, NEDiG/UFT, Instituto Padre Josimo/UFT, Terças Feministas/UFT, CDHP.

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