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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta quinta-feira (14) em endereços da Brasil Pavimentações e do empresários Welber Guedes de Morais e sua esposa, Suzy Elaine Rodrigues de Lima Guedes de Morais, donos da usina de asfalto
A ação faz parte da terceira fase da Operação Avaritia da Polícia Civil e chegou ser adiada após remoção de delegados da Divisão de Repressão à Corrupção (Decor) promovida pelo governor Mauro Carlesse (DEM).
Está fase da Operação foi autorizada pelo juiz Alessandro Hofmann autorizou, ainda no dia 5 de novembro. O comprimento só aconteceu um dia após a liminar do juiz Roniclay Alves Morais ter suspendido as remoções e antes do presidente do Tribunal da Justiça, desembargador Helvécio Maia, derrubar a liminar para valer novamento os atos de remoção.
O juiz também determinou buscas e apreensões na Secretaria de Infraestrutura de Porto Nacional. Mandados que foram cumpridos por um promotor de Justiça devido ao impasse entre a Secretaria de Segurança Pública e delegados.
Conforme apurado, os investigadores não tiveram autorização de deslocamento por parte da SSP e nem o apoio da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), ainda que a decisão do juiz tenha sido dada para efeito imediato.
O cumprimento dos mandados em Porto Nacional contou com o apoio do Ministério Público, com o cumprimento das ordens judiciais sendo feitas pelo promotor Vinícius de Oliveira Silva e equipe do MP.
Operação
A polícia invesriga supostas fraudes em contratos da gestão com a empresa Brasil Pav. Investigadores apontam que órgãos públicos chegam pagar por toneladas de massa asfáltica que não são entregues, o ‘asfalto fantasma’.
O empreiteiro Welber Guedes chegou a ser preso temporariamente na segunda fase da operação Avaritia, mas ele teve a prisão revogada.
Outro lado
A Prefeitura de Porto Nacional disse que está a disposição da Justiça para qualquer esclarecimento e que entregou todos os processos e documentos solicitados.
A Secretaria de Segurança Pública disse que os pedidos de deslocamento dos delegados foram deferidos em despacho da delegada-geral Raimunda Bezerra, porém sob a condição suspensiva de que o Estado fosse formalmente intimado da suspensão dos atos que implicaram a remoção dos delegados de polícia requerentes
A defesa do Welber Morais disse acreditar que os delegados que realizaram as buscas em Palmas não tinham atribuição para cumprir os mandados.