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Um grupo de artesãs do Tocantins foi selecionado para participar da Feira de Economia Solidária do Fórum Social Mundial (FSM), que acontece este mês em Salvador (BA). A iniciativa é do projeto Mulheres do Ecosol, coordenado pelo Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP). A participação no evento também foi estendida para as mulheres de outras entidades, como Consaúde, Comam e Faconto.
As representantes do estado viajam para a capital baiana neste domingo (11), com o retorno previsto para o próximo dia 19. As artesãs terão uma semana de oportunidades para comercializar o artesanato tocantinense neste grande evento. A iniciativa tem o apoio do Governo com Estado, com a locação do ônibus.
A Feira
Com 96 empreendimentos selecionados dentre um total de 321 inscritos, a Feira da Economia Solidária busca o fortalecimento de outra economia que já acontece em comunidades e redes produtivas propondo relações solidárias na relação entre empreendimentos populares e usuários dos seus serviços ou produtos. O evento contará com espaços para exposição, trocas, ofertas de serviços ou vendas de alimentos, artesanatos e produções dos empreendimentos e suas parcerias.
Na seleção dos participantes foram analisados os seguintes aspectos: grupos coletivos, participação em movimentos de Economia Solidária, gestão associativa, povos tradicionais, empreendimentos sociais e da saúde mental, diversidade de produtos, de segmentos e a diversidade de territórios, estados e países nas respostas do questionário. Esta definição também levará em conta as exigências legais brasileira, estaduais e municipais e os espaços disponíveis.
Fórum
O FSM ocorrerá em Salvador, com seminários, plenárias, oficinas, atividades culturais e conferências. Terá marchas e atos pela cidade, mobilização de redes solidárias de acolhida a participantes e também a comunidade acadêmica.
O território principal do evento será a Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas o FSM também se espalhará pelos espaços públicos, culturais e periferias da cidade. Haverá acampamento para juventude. Para participar, movimentos sociais, coletivos e organizações procuram viabilizar desde já suas delegações, podendo apoiar participantes de outros lugares, contribuindo para um Fundo Solidário ou convidando diretamente quem não pode custear seu transporte.
