Aluno de academia é indiciado por importunação sexual e de perseguição contra professora no norte do Tocantins

Caso foi registrado no Sesc de Araguaína. Segundo a polícia, o homem estaria perseguindo a professora e a importunando há bastante tempo.

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A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou um homem de 27 anos por importunação sexual e de perseguição a um professora de uma academia do Sesc que ele frequentava em Araguaína, no norte do Tocantins. Conforme o apurado, no dia 31 de março deste o rapaz se aproximou da vítima e a assediou sexualmente, além de pressionar a vítima contra a parede.

Neste momento, a mulher empurrou o indiciado e ao se desvencilhar do mesmo este passou a mão em suas pernas e partes íntimas. Após o fato, o suspeito se retirou do local enquanto a vítima permaneceu em estado de choque e chorando muito.

Em conversa com o suspeito através do aplicativo Whatsapp, a vítima informou que se sentiu importunada com a atitude do mesmo, tendo o suspeito afirmado que apenas foi uma “brincadeira”.

No entanto, a professora relatou que estava sendo incomodada pelo indiciado a bastante tempo. Para a polícia, o caso se caracteriza uma real perseguição, ficando claro a invasão e perturbação praticado pelo suspeito contra a liberdade e privacidade da vítima, pois segundo a professora o aluno sempre ficava tentando tocar sutilmente no corpo da vítima e fazia diversas investidas.

De acordo coma a polícia, ao ser ouvido, o suspeito afirmou que tudo não passou de “brincadeiras”. A vítima disse que o caso foi relatado à direção do estabelecimento comercial que entrou em contato com o setor jurídico que orientou a vítima a não registrar a ocorrência na delegacia, pois o aluno tinha um contrato com o local e tratariam com ele de forma informal.

A polícia informou ainda que o caso será levado ao conhecimento do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil para que apure eticamente a conduta do suspeito.

O suspeito, identificado pelas iniciais L.M.C., foi indiciado pela prática dos crimes de importunação sexual e perseguição e o caso foi enviado ao Poder Judiciário e Ministério Público, para as medidas cabíveis.