Aeródromo onde advogado morreu após queda de ultraleve é alvo de fiscalização

A pista fica na zona rural de Palmas. Polícia Federal e agência de aviação foram até o local que estaria funcionando sem autorização.

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A Polícia Federal e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizaram uma fiscalização foi realizada em uma pista particular que funciona como aeródromo em Palmas, na manhã deste sábado (14) . Não existem mandados sendo cumpridos. A operação foi chamada de Sítio Flyer e busca apurar possíveis irregularidades contra a segurança do transporte aéreo em Palmas.

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Este é o mesmo lugar onde um advogado de 77 anos morreu em 2017 na queda de um ultraleve. A investigação começou após denúncia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

De acordo com a Polícia Federal, o aeródromo estaria operando de forma irregular sem a autorização da Anac. Também são investigadas possíveis irregularidades que causam riscos à segurança aérea, supostamente cometidas por uma escola de aviação em Palmas.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados devem responder pelos crimes de exercício de atividade impedida por decisão administrativa e por atentar contra segurança do transporte aéreo. As penas podem chegar a cinco anos de prisão.

Queda do ultraleve

O Aeródromo Sítio Flayer foi local do acidente que matou o advogado José Simone Nastari morreu após a queda de um ultraleve. A Polícia Militar informou que o acidente aconteceu a cerca de 100 metros da pista particular.

O piloto da aeronave conseguiu escapar, mas o passageiro ficou preso e foi carbonizado.

Um vídeo gravado em um celular registrou o momento da queda de um ultraleve. As imagens mostram o ultraleve, modelo Fox 100, fazendo uma curva, mas começa a perder altitude e cai em cima de uma árvore.

Queda de ultraleve em Palmas
Foto: Reprodução