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A prisão preventiva do policial civil que confessou ter atirado no funcionário do IBAMA Ademar Moreira Gonçalves, em São Luís (MA), no sábado (14), foi solicitada pelos advogados da família do servidor ao Ministério Público do Maranhão (MP-MA).
O policial civil José Carlos da Silva Verde se apresentou na delegacia dois dias após ter assassinado a tiros o servidor do Ibama, para se livrar do flagrante. Em depoimento, ele contou que pensava que seu carro estava sendo roubado e por isso, atirou. Ademar foi atingido com um tiro nas costas enquanto saía de uma vaga de estacionamento na Avenida Litorânea.
No entanto, familiares e amigos da vítima questionam a atitude do policial, que mesmo estando de prontidão para um serviço, estava em um bar, armado de bermuda e sem camisa, bebendo, ter saído atirando sem dar chances a Ademar de falar.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que o policial está fazendo trabalhos administrativos e por isso não foi preso. Esta semana, a promotoria especializada no controle policial recebeu o inquérito da polícia que investiga o caso.
Entenda o caso
Ademar Moreira Gonçalves, de 37 anos, foi assassinado enquanto saia de uma vaga de estacionamento na Avenida Litorânea em São Luís com um tiro nas costas. Após ser alvejado, o servidor perdeu o controle do veículo que dirigia e atingiu mais dois carros e uma motocicleta. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas acabou vindo a óbito no local.
Na terça-feira (17), o corpo de Ademar foi velado em Porto Nacional. Parentes, amigos e a Associação dos Servidores do IBAMA temem que haja corporativismo por parte do delegado que está à frente das investigações. Segundo eles, a polícia sequer divulgou o nome do policial civil que cometeu o crime e que o nome do policial precisou ser descoberto por eles mesmos. (Com informações do G1 MA)
Foto: Divulgação