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Investigado por apropriação, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e patrocínio infiel – quando o dono de uma procuração prejudica o cliente -, o advogado Roberto Almeida Ferreira, teria se apropriado de mais de R$ 500 mil de pessoas que atendeu na região do bico do Papagaio e no Maranhão entre os anos de 2015 e 2018.A informação é da 1ª Delegacia Augustinópolis que investiga o caso. Já foram identificadas até o momento 18 vítimas.
Diante das acusações, o juiz da Vara Criminal da Comarca do município decretou suspensão cautelar do exercício da advocacia, assim como a indisponibilidade de todos bens do advogado.
Conforme o delegado Jacson Wutke, responsável pelas investigações, foram identificadas 60 ações judiciais abertas pelo advogado, cujos valores foram recebidos mediante procuração. As vítimas contaram que foram procuradas por pessoas ligadas ao advogado para entrar na Justiça por causa de empréstimos consignados feitos sem autorização em seus benefícios previdenciários.
O delegado afirmou ainda que o advogado entrou com as ações e até repassou parte do dinheiro para as vítimas. Ele afirmava que existiriam mais parcelas para receber, mas desaparecia e não atendia mais aos telefonemas e visitas das vítimas. Foram movimentados R$ 676.692,89. Porém, com base nas declarações colhidas das vítimas, foi verificado que apenas R$ 172.800,00 foram repassados aos beneficiários.
A polícia disse que está tendo dificuldade para localizar o advogado, mas espera ouví-lo ainda nesta semana. Ainda não há até o momento mandado de prisão contra Roberto Almeida Ferreira.