As adolescente são de Aparecida do Rio Negro. Elas fugiram de casa no dia 12 de novembro. Uma delas, inclusive, deixou uma carta para a mãe explicando porque estava indo embora. Na carta a jovem escreveu: “Eu quero minha vida, não a que os outros inventam”. Sem notícias do paradeiro da menina, parentes e amigos chegaram a fazer uma campanha por informações sobre o paradeiro dela.  A Delegacia de Aparecida investigava o caso.

Conforme a Polícia Civil, os investigadores apuraram que as meninas estavam em Palmas, sendo mantidas em um local com alto índice de criminalidade e intensa atuação da facção criminosa. O delegado Leandro Risi, da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), disse que uma das meninas teria contato para a a mãe que os criminosos não queriam deixar elas irem embora.

Ainda segundo o delegado, as adolescente fugiram de casa, mas estavam em contato com parentes.”elas não queriam dizer onde estavam e diziam que não iriam voltar para casa. A princípio elas estavam sendo usadas como mulas de tráfico, mas solicitamos exames para saber se também estavam sendo abusadas”, explicou.

A Polícia Civil informou ainda que durante as investigações, agentes chegaram ir até o local onde as adolescentes estavam sendo mantidas. Só que os criminosos escaparam levando as meninas. Depois, soltaram as vítimas na região de Taquaralto, onde elas foram encontradas pelos policiais.

Indivíduos ligados à facção deixaram os pertences das adolescentes na porta da 4ª Delegacia de Polícia, no Jardim Aureny I. Os policiais suspeitaram que as malas poderiam conter explosivos e por isso os objetos foram explodidos pelo Esquadrão Antibombas da Polícia Militar.

Fotos: Divulgação