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Uma mosca conhecida como mosca-da-carambola levou o Ministério da Agricultura do Brasil a declarar estado de emergência fitossanitária nos estados de Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. O inseto é considerado uma das pragas de frutas mais perigosas do mundo devido a sua rápida reprodução e amplo espectro de hospedeiros, incluindo carambola, manga, goiaba, acerola, entre outros.
Originária da Indonésia, a mosca-da-carambola chegou ao Brasil em 1996 e, por não ter inimigos naturais no país, ameaça causar danos significativos às plantações, afetando a renda dos agricultores, as exportações de frutas e a alimentação local. Embora ainda não haja evidências de que a mosca-da-carambola represente riscos diretos para os humanos, sua presença pode ter sérias consequências econômicas e sociais.
Estado de emergência
O estado de emergência foi declarado devido ao aumento recente na captura da mosca-da-carambola nos estados de Roraima e Pará. Caso a praga se espalhe para áreas como o Vale do São Francisco, principal polo de exportação de frutas do Brasil, as vendas do país podem ser comprometidas. A declaração de emergência fitossanitária implica em reforço na fiscalização para conter a propagação da mosca.
Atualmente, a mosca-da-carambola está restrita aos estados do Amapá, Pará e Roraima, mas a inclusão do Amazonas no estado de emergência se deu devido a registros de focos próximos à fronteira com o Pará e ao alto fluxo de viajantes e produtos provenientes de Roraima.
Impacto econômico
A praga impacta a produção e o comércio de frutas nos estados afetados, gerando preocupações quanto às exportações. A falta de controle efetivo e a necessidade de recursos para pesquisas são desafios enfrentados no enfrentamento da mosca-da-carambola, que tem potencial para causar prejuízos significativos à economia e ao setor agrícola brasileiro.