Um bombeiro militar foi agredido por três policiais militares à paisana na madrugada de sábado (8), por volta das 4h, em frente à casa de festas Vitrine, localizada na avenida Quintino Bocaiúva, esquina com a Rua Tiradentes, ponto conhecido da vida noturna de Belém. A violência foi registrada em vídeo, que mostra o bombeiro sendo atingido por um soco e caindo desacordado no chão. Diversas pessoas tentaram intervir para conter a agressão.
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Assista o vídeo:
De acordo com o registro da ocorrência, o bombeiro militar Márcio Roberto Maia Pedreiro, de 26 anos, relatou que o conflito começou dentro da casa de festas, onde houve uma confusão entre seguranças do estabelecimento e os policiais militares identificados como Luiz Henrique dos Santos de Souza, Moab da Silva Ferreira Júnior e Daniel Menezes Bessa. Márcio afirmou que tentou intervir para acalmar os ânimos, conseguindo, momentaneamente, apaziguar a situação.
No entanto, ao deixar o local, o bombeiro foi abordado pelos três policiais. O que começou com empurrões rapidamente escalou para uma agressão física. Márcio identificou-se como bombeiro militar, mas isso não impediu a violência. Ele relatou que um dos policiais aplicou um golpe conhecido como “mata-leão”, imobilizando-o, enquanto os outros o agrediam.
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Testemunhas afirmaram que os agressores chegaram a sacar armas de fogo para intimidar o bombeiro. Após perceberem que a vítima estava desacordada, os policiais fugiram do local sem prestar socorro.
Reação da Polícia Militar
Em nota divulgada nesta segunda-feira (10), a Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência e que, assim que a Corregedoria for notificada, tomará as “medidas administrativas necessárias”. A PM também afirmou que “não compactua com desvios de conduta de seus agentes”.
Os policiais envolvidos na agressão foram identificados, mas a motivação do conflito ainda não foi esclarecida. O caso está sob investigação, e mais detalhes devem ser divulgados à medida que as apurações avançarem.
A agressão gerou repercussão e preocupação, destacando a necessidade de apuração rigorosa e transparência no tratamento do caso. A comunidade aguarda respostas sobre as ações que serão tomadas em relação aos agentes envolvidos.