Outra grávida perde bebê devido a demora no atendimento médico no Tocantins

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Um bebê morreu na barriga da mãe por falta de pediatras no Hospital Maternidade Dona Regina em Palmas. O caso foi denunciado uma funcionária da unidade ao Conselho Federal de Medicina (CFM), que denunciou a ocorrência na Polícia Civil.

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Esta é a segunda morte de bebê registrada nas últimas 72 horas por falta de profissionais em hospitais públicos do estado.

Conforme a denúncia, Samara Mateus, de 24 anos, grávida de oito meses, deu entrada na maternidade na tarde de domingo (6). Ela chegou a ser atendida por um médico plantonista e enfermeiros, mas a paciente e o bebê não foi avaliada por nenhum obstetra.

Segundo informações, Samara chegou a ser medicada para amenizar as dores, mas continuou na sala de espera até a manhã desta segunda-feira (7), quando a criança ficou sem batimentos cardíacos.

Outro caso

Uma moradora de Paraíso do Tocantins, estava no nome mês de gestação, quando foi no Hospital Regional da cidade com muitas dores, nesta sexta-feira (4), mas não encontrou médico na unidade.

No sábado (5), a mulher foi encaminhada para o Maternidade Dona Regina em Palmas, mas o bebê não resistiu.

Sociedade de pediatria se manifesta

A Sociedade Tocantinense de Pediatria (Stop) informou por meio de nota que os ajustes administrativos (exonerações) feitos pelo governador Mauro Carlesse (PHS) foram “atos mal planejados”.

Para a entidade, o Governo não se preocupou em em observar onde esses médicos atuavam, suas habilidades específicas e função em cada equipe.

Outro lado

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que não havia falta de obstetra no Hospital e Maternidade Dona Regina. A pasta alega que no domingo (6), como na segunda-feira (7), haviam três médicos ginecologista obstetra de plantão na unidade.

Sobre a paciente Samara Matheus Alves, a Secretaria disse que ela foi acompanhada durante todo o período de sua internação e que o seu feto de 38 semanas teve uma morte súbita que será investigada.

Por sim a pasta afirmou ainda que a expulsão do feto via parto vaginal é um procedimento normal e está dentro das condutas médicas adotadas.

Hospital Maternidade Dona Regina em Palmas

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